sábado, 29 de setembro de 2012

Livro autografado

Oiii pessoal!
O balão amareloNavegando aqui na internet fiquei sabendo que aqui na minha cidade iam fazer "feirão de livros viajantes" , onde deixariam alguns livros expostos para as pessoas trocarem pelos livros que tem em casa ou pegar e depois passar para frente. Sabendo disso, fui procurar na minha estante os livros que levaria para a trocar,e acabei tendo uma ótima surpresa. Encontrei um livro que comprei num sebo chamado: O Balão amarelo (que infelizmente não li ainda) com uma dedicatória que acredito ser da autora pois o nome era o mesmo, e fique muito feliz!!!
As relações naturais e outras comédiasO livro O balão amarelo escrito por Lucilia J. A. P foi recomendado pela minha tia que leu o livro quando era criança...
Eugênia GrandetNo "feirão" (na verdade não era um feirão era apenas alguns livros que ficaram em um carrinho de supermercado, mas mesmo assim foi uma ótima iniciativa) eu troquei 2 livrinhos infantis + 1 de piada + 1 romance por dois livros: Eugênia Grandet ( Honeré de Balzac) e Qorpo- Santo, As relações naturais e outras comédias. Esse segundo livro eu não conheço mas o do Balzac queria ler já faz um tempo!

Eugênia Grandet (1833), conta a história de um amor frustrado e ao mesmo tempo da falta de adaptação das pessoas à sociedade materialista. Eugênia é filha de um dos maiores avarentos já descritos na literatura. O livro foi tão bem recebido que Balzac se irritava com as críticas positivas. – Ora, deixem-me. Os que me chamam de pai de Eugênia Grandet querem me diminuir. É, decerto, uma obra-prima, mas uma obra-prima pequena. Eles evitam citar as grandes, dizia Balzac."

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Com a ponta dos dedos e os olhos do coração

Livro muito emocionante, que conta a estória de Fernando ( uma criança de 9 anos),sua relação com a Bisavó que não enxerga mais e os colegas de classe.
Fernando é uma criança sozinha. Sua mãe trabalha o dia todo e na escola ele sofre bullying , só amigo da 3a serie que conversa com ele.

" Toda vez era a mesma coisa. Nenhum grupo o aceitava e sempre davam um jeito de coloca-lo para escanteio. (...) Queria ter amigos e não conseguia. Acho que era por causa do óculos fundo de garrafa, ou porque era bebezão mesmo. Não sabia. Tentava agradar e ser leal com todos, mas tudo o que fazia dava errado. A Marina gorducha tinha sucesso, a Lia nariguda tinha namorado, o Cabeça, um gozador, e ninguém se ofendia, o Tavão era estourado e tinha mil amigos (...) Que defeito tão grava era aquele que o afastava de todos?

Quando chega em casa sempre conta com a ajuda de sua Bisa que está sempre pronta a lhe dar bons conselhos, e isso também é motivo de chacota entre seus colegas de escola que falam que ele é infantil por estar sempre com ela. 

" - Nando, Nando não tenha medo nem se envergonhe de ser amoroso com os velhos. Quantas vovós não tem com quem conversar e seus netos nem se lembram que elas existem?
- Eu sei, Vó Bisa. Mas queria fazer alguma coisa pra eles me respeitarem.
- A primeira coisa é se respeitar. (...) A segunda é defender-se e impor-se. Acho até que uns cascudos em alguém não vão ser o fim do mundo. (...) desde que seja na hora certa e por motivos justos."


Certo dia ele pergunta para a Bisa como é não enxergar e ela lhe explicou que é escuro mas ela vê com a ponta dos dedos ( que é como se tivessem vários olhinhos) e com os olhos do coração, que com este ela sabia quando ela estava triste ou feliz por exemplo. E que se ela pudesse voltar a ver apenas por um momento ela gostaria de ver um cometa, pois quando ela era menina ela e seu avô (avô de Fernando) viram um cometa juntos e a partir daquele momento ficaram juntos para sempre, e ela gostaria de relembrar esse momento feliz.
No decorrer do livro ele vai aprendendo a defender-se dos "valentões" da escola e surge uma oportunidade de ele pesquisar sobre o cometa Halley e fazer um trabalho sobre ele, só haverá um ganhador em toda a escola. Mas seu objetivo principal não é ganhar é fazer desse trabalho uma chance para sua amada Bisa realizar seu sonho ; ver o cometa novamente, mas isso será um desafio pois ela não vê através de olhos físicos.


  • Editora do Brasil S/A 
  • Escritora Leila Rentroia Iannone
  • 36 páginas. Publicado em 1986

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Marília de Dirceu



Primeiramente queria me desculpar pelo sumiço, de agora em diante vou tentar não ficar tanto tempo sem postar...
Estou lendo Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga, imaginei que seria uma chatisse ( já que li algumas resenhas falando que ele era cansativo e "bobinho") mas estou amando! Dirceu é muito romântico. Estou ainda no começo mais essa foi uma das minhas liras favoritas até agora:
Lira XVIII -
Não vês aquele velho respeitável
Que à muleta encostado
Apenas mal se move, e mal se arrasta?
Oh! quanto estrago não lhe fez o tempo!
O tempo arrebatado,
Que o mesmo bronze gasta.

Enrugaram-se as faces, e perderam
Seus olhos a viveza;
Voltou-se o seu cabelo em branca neve:
Já lhe treme a cabeça, a mão, o queixo,
Não tem uma beleza
Das belezas, que teve.

Assim também serei, minha Marília,
Daqui a poucos anos;
Que o ímpio tempo para todos corre.
Os dentes cairão, e os meus cabelos,
Ah! sentirei os danos,
Que evita só quem morre.


Mas sempre passarei uma velhice
Muito menos penosa.
Não trarei a muleta carregada:
Descansarei o já vergado corpo
Na tua mão piedosa,
Na tua mão nevada.

Nas frias tardes, em que negra nuvem
Os chuveiros não lance,
Irei contigo ao prado florescente:
Aqui me buscarás um sítio ameno;
Onde os membros descanse,
E o brando sol me aquente.

Apenas me sentar, então movendo
Os olhos por aquela
Vistosa parte, que ficar fronteira;
Apontando direi: "Ali falamos,
"Ali, ó minha bela,
"Te vi a vez primeira."

Verterão os meus olhos duas fontes,
Nascidas de alegria:
Farão teus olhos ternos outro tanto:
Então darei, Marília, frios beijos
Na mão formosa, e pia,
Que me limpar o pranto.

Assim irá, Marília, docemente
Meu corpo suportando
Do tempo desumano a dura guerra.
Contente morrerei, por ser Marília
Quem sentida chorando
Meus baços olhos cerra

sábado, 8 de setembro de 2012

Liberdade - Morte de Tinta de Cornelia Funke


 " Para Fegnolio, Violante era apenas uma figurante, uma garota feia e infeliz , nada mais. Talvez fosse possível aprender com ela. Que era possível transformar pequenos papéis em grandes, simplesmente interpretando-os do seu jeito." pág.362

A trilogia Mundo de Tinta é sobre livros suas estórias e a fantasia nele contida.
Encontramos personagens analfabetos,gagos(pois sentem medo de ler em voz alta),colecionadores de livros,encadernadores e leitores assíduos.
Morte de TintaUma dos motivos que faz do livro encantador é que é uma estória sobre livros, todos os personagens estão relacionados com o mundo da leitura de alguma forma e cada capitulo é iniciado por um trecho de alguma outra obra, o que acaba te instigando a ler mais e explorar outros gêneros.
Esse livro sem duvida é o melhor dos três na minha opinião. O primeiro fala mais de Meggie, o segundo sobre Mo e o terceiro da voz a vários personagens que nos livros anteriores não teve tanta importância como Violante e Fegnolio. Nesse terceiro fascículo temos uma maior noção do que é realmente o mundo de tinta,como são as pessoas que vivem lá, e como elas são livres para escrever a própria estória, que não existem papeis mais importantes do que o outro, todos tem seu valor, e somos livres para fazer a diferença.
A trilogia é surpreendente e terminou de maneira magnifica. Vou sentir saudades de todos os personagens, principalmente de Fegnolio e Dedo empoeirado.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Meus novos livros


Nesse últimos três meses comprei, ganhei e adquiri novos livros através de trocas (no skoob), e queria compartilhar com vocês minhas novas aquisições.



Noite e Dia
Desses livros por enquanto só li : Morte de Tinta da Cornelia Funke e Era uma Vez - os valores cristãos nos contos de fadas da Adriana Torquato Resende. E vocês já leram algum desses livros ou pretendem -los futuramente?